- Foram convidados alguns Pediatras Nutrólogos e Gastroenterologistas, de reconhecimento nacional e internacional para ministrar as aulas. A proposta são aulas didáticas e práticas sobre microbioma.
- Há uma vasta gama de evidências atuais de que o microbioma e seus produtos atuam em vários processos metabólicos, se não na maioria, responsáveis pela saúde, pela doença e pelo processo de evolução da espécie humana.
- O pool de micróbios habitantes de nosso organismo é conhecido como “microbiota” e seu genoma coletivo, como “microbioma”. Vários órgãos de nosso corpo humano são povoados por microrganismos, sendo o cólon, aquele que possui a maior densidade de micróbios, mas outras partes como boca, nariz, estômago e intestino delgado, pele, trato genitourinário, trato respiratório e todos os órgãos que têm contato com o exterior também o são. Essa comunidade microbiana regula várias importantes funções metabólicas e fisiológicas do hospedeiro, dirigindo a maturação do sistema imune nos primeiros anos de vida e contribuindo para a homeostase durante o resto da vida. Alterações da microbiota intestinal podem ocorrer por modificações na função, na diversidade e nas interações com o hospedeiro e podem estar diretamente relacionadas com várias doenças. Os reinos animal e bacteriano têm co-evoluído e se co-adaptado em respostas a pressões ambientais seletivas durante milhões de anos. A revolução das “meta’omics”, tanto no sequenciamento quanto nos pipelines analíticos está promovendo uma explosão de interesse em conhecer como o microbioma intestinal impacta a fisiologia e a propensão para as doenças. Embora a ciência esteja se movimentando na direção do microbioma, há também o viroma, o micoma, a metagenoma, o transcriptoma, o proteoma e o metaboloma.
- Antigamente, era comum o pensamento de que nascíamos sem bactérias. No entanto, já temos o conhecimento da existência de bactérias intraútero, no líquido amniótico, no cordão umbilical, etc. O “grande momento” da microbiota é a transferência da microbiota materna durante o nascimento. Nesse contexto, o tipo de parto é extremamente importante: a criança que nasce de parto normal, adquire a microbiota da mãe (fecal, vaginal, de pele, etc.), enquanto que na cesariana, a microbiota é mais estéril. A amamentação também é fundamental para que possamos adquirir bactérias da mãe. O leite materno é riquíssimo em prebióticos. Crianças que mamam leite materno apresentam uma microbiota diferente daquelas que mamam mamadeiras (mais estéreis). A alimentação inicial da criança é fundamental, especialmente nos primeiros 1000 dias de vida, pois a criança irá formar sua microbiota, que irá permanecer durante toda a sua vida.
- A dieta e o ambiente são os fatores nos quais podemos interferir, melhorando nossa microbiota e nossas condições de vida. As intervenções nesse sentido podem melhorar o Microbioma e, quem sabe, diminuir as doenças crônicas não transmissíveis do adulto. A nutrição correta durante esta janela de 1.000 dias, o parto normal, o leite materno podem ter um enorme impacto sobre a capacidade de uma criança para crescer, aprender e sair da pobreza. E talvez possamos interferir nessas mudanças por meio do uso de Pré, Pró, Pós e Simbióticos. Tudo isso pode ter um efeito profundo sobre a saúde em longo prazo, estabilidade e desenvolvimento das comunidades e nações inteiras.
Foram convidados alguns Pediatras Nutrólogos e Gastroenterologistas, de reconhecimento nacional e internacional para ministrar as aulas. A proposta são aulas didáticas e práticas sobre microbioma.
Há uma vasta gama de evidências atuais de que o microbioma e seus produtos atuam em vários processos metabólicos, se não na maioria, responsáveis pela saúde, pela doença e pelo processo de evolução da espécie humana.
O pool de micróbios habitantes de nosso organismo é conhecido como “microbiota” e seu genoma coletivo, como “microbioma”. Vários órgãos de nosso corpo humano são povoados por microrganismos, sendo o cólon, aquele que possui a maior densidade de micróbios, mas outras partes como boca, nariz, estômago e intestino delgado, pele, trato genitourinário, trato respiratório e todos os órgãos que têm contato com o exterior também o são. Essa comunidade microbiana regula várias importantes funções metabólicas e fisiológicas do hospedeiro, dirigindo a maturação do sistema imune nos primeiros anos de vida e contribuindo para a homeostase durante o resto da vida. Alterações da microbiota intestinal podem ocorrer por modificações na função, na diversidade e nas interações com o hospedeiro e podem estar diretamente relacionadas com várias doenças. Os reinos animal e bacteriano têm co-evoluído e se co-adaptado em respostas a pressões ambientais seletivas durante milhões de anos. A revolução das “meta’omics”, tanto no sequenciamento quanto nos pipelines analíticos está promovendo uma explosão de interesse em conhecer como o microbioma intestinal impacta a fisiologia e a propensão para as doenças. Embora a ciência esteja se movimentando na direção do microbioma, há também o viroma, o micoma, a metagenoma, o transcriptoma, o proteoma e o metaboloma.
Antigamente, era comum o pensamento de que nascíamos sem bactérias. No entanto, já temos o conhecimento da existência de bactérias intraútero, no líquido amniótico, no cordão umbilical, etc. O “grande momento” da microbiota é a transferência da microbiota materna durante o nascimento. Nesse contexto, o tipo de parto é extremamente importante: a criança que nasce de parto normal, adquire a microbiota da mãe (fecal, vaginal, de pele, etc.), enquanto que na cesariana, a microbiota é mais estéril. A amamentação também é fundamental para que possamos adquirir bactérias da mãe. O leite materno é riquíssimo em prebióticos. Crianças que mamam leite materno apresentam uma microbiota diferente daquelas que mamam mamadeiras (mais estéreis). A alimentação inicial da criança é fundamental, especialmente nos primeiros 1000 dias de vida, pois a criança irá formar sua microbiota, que irá permanecer durante toda a sua vida.
A dieta e o ambiente são os fatores nos quais podemos interferir, melhorando nossa microbiota e nossas condições de vida. As intervenções nesse sentido podem melhorar o Microbioma e, quem sabe, diminuir as doenças crônicas não transmissíveis do adulto. A nutrição correta durante esta janela de 1.000 dias, o parto normal, o leite materno podem ter um enorme impacto sobre a capacidade de uma criança para crescer, aprender e sair da pobreza. E talvez possamos interferir nessas mudanças por meio do uso de Pré, Pró, Pós e Simbióticos. Tudo isso pode ter um efeito profundo sobre a saúde em longo prazo, estabilidade e desenvolvimento das comunidades e nações inteiras.